quarta-feira, 16 de março de 2011

O CACHORRO BRANCO X O CACHORRO PRETO


Escolha o seu.


Reconheça o conflito que há em você.




"A carne para nada aproveita, é o espírito que dá vida." Gálatas 5.16-17 nos diz: "Digo, porém: Andai no Espírito, e jamais sofrereis as concupiscências da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. "
Paulo está dizendo que existem duas naturezas dentro de cada crente: a natureza adâmica (velha), que recebemos quando nascemos fisicamente, ou seja, aquela tendência de rebelião contra Deus; e a nova natureza, o homem novo, que surge quando o Espírito de Deus vivifica o nosso espírito, é a parte da nossa vida que quer agradar a Deus.

Paulo está dizendo que essas duas naturezas estão em guerra uma contra a outra. A velha natureza quer ganhar supremacia para satisfazer as obras da carne, enquanto que a nova natureza quer agradar a Deus.
Todos da FÉ experimenta esta luta constante na sua vida. Eu gosto de comparar esta luta com dois cachorros: um PRETO e um BRANCO. O cachorro preto simboliza o velho homem e o cachorro branco representa o novo homem.
Estão, numa briga feroz, eu pergunto: "Que cachorro ganhará?".
Você responde: "O cachorro branco, claro".
Na verdade o cachorro branco deve ganhar. Mas a realidade na vida do jovem é que geralmente o cachorro preto vence. Por quê? Porque o cachorro que nós alimentamos é o que naturalmente vai ganhar; aquele que nós deixamos passar fome não terá forças para lhe resistir.
Como nós podemos alimentar o cachorro branco?
A vida cristã exige disciplina em algumas áreas, como por exemplo: meditação e aplicação da Palavra de Deus na nossa vida. Quando não permitimos que a Palavra de Deus fale ao nosso coração e mexa com as nossas vidas, estamos dando lugar para que o inimigo atue em nós, isto é, estamos alimentando o cachorro preto.  Nunca devemos esquecer que há um campo de batalha no nosso coração e que o nosso ego gostaria de tomar conta dos nossos sentimentos, emoções e comportamentos.

Você deve reconhecer que a batalha começa com o controle da mente. Em II Coríntios 10.3-5, o apóstolo Paulo nos diz o seguinte: "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. " Paulo diz: "As armas da batalha não são carnais, mas, poderosas em Deus." A questão é usar armas adequadas nesta batalha espiritual.

Em Efésios 6.10-17, Paulo nos dá uma lista das armas com que devemos nos munir para"destruir fortalezas.